As vacinas contra a COVID-19 proteger-nos-ão das novas variantes?


As vacinas contra a COVID-19 proteger-nos-ão das novas variantes?

À medida que cada vez mais países iniciam os seus programas de vacinação contra a COVID-19, as pessoas interrogam-se se as vacinas nos protegerão das novas variantes.

Novas variantes, como a variante Delta, surgiram durante a pandemia - trazendo novas ameaças. Algumas são mais facilmente transmissíveis, outras exigem que tenhamos níveis mais elevados de anticorpos para nos protegermos. Mas, felizmente, até à data, nenhuma é resistente à vacina.

A corrida para vacinar o mundo é urgente. Se conseguirmos ganhar a corrida juntos, espera-se que possamos travar novas mutações e evitar que alguma vez surja uma variante que se torne resistente às vacinas atualmente em uso ou em desenvolvimento.

Sabemos que as vacinas aprovadas contra a COVID-19 oferecem um elevado nível de proteção, especialmente quando se trata de prevenir as doenças mais graves. Isto significa que, se tivermos tomado a vacina, é menos provável que sejamos hospitalizados e morramos devido à COVID-19.

E, segundo os cientistas, este é o caso de todas as variantes que circulam atualmente no mundo.

A cientista-chefe da Organização Mundial de Saúde, Dra. Soumya Swaminathan, afirma que as vacinas continuarão a proteger-nos dos sintomas mais graves causados pelas variantes da COVID-19, salvando vidas.

Embora não seja provável que morramos ou fiquemos gravemente doentes depois de estarmos totalmente vacinados contra a COVID, ainda podemos apanhá-la e transmiti-la. Por isso, é vital que continuemos a limitar a propagação do vírus e a garantir que todos, em todo o lado, tenham acesso às vacinas o mais rapidamente possível.

Podemos ajudar a travar a propagação nas nossas próprias comunidades usando máscaras, distanciando-nos fisicamente, lavando bem as mãos e abrindo portas e janelas para deixar entrar o ar fresco.

Estamos numa corrida contra o vírus, não uns contra os outros. O acesso equitativo às vacinas em todo o mundo ajudar-nos-á a acabar com a pandemia mais rapidamente e a salvar vidas.